23.3.11

RMC vai precisar de R$ 134 mi para evitar falta d’água

Dinheiro precisa ser investido por dez cidades para que não haja desabastecimento até 2025, aponta relatório da União
MARINA ARANHA
REGIÃO

A RMC (Região Metropolitana de Campinas) precisa de R$ 134 milhões para melhorar o sistema de abastecimento de água nas cidades até 2015, segundo Atlas Brasil de Abastecimendo Urbano de Água, da ANA (Agência Nacional de Águas). De acordo com o levantamento divulgado ontem, dez municípios precisam de investimentos para melhorar seus sistemas. Indaiatuba e Nova Odessa, segundo a análise, devem adotar um novo manancial. Artur Nogueira, Cosmópolis, Hortolândia, Itatiba, Monte Mor, Paulínia, Sumaré e Valinhos precisam adequar o trabalho já existente.

O levantamento da ANA indica que as soluções devem ser tomadas para que não haja déficit no abastecimento em 2025, com base nas projeções populacionais dos municípios.

Os projetos propostos pela ANA aumentam em 2,9 mil litros por segundo a captação na RMC. Entre eles, também estão previstas barragens no Rio Capivari Mirim (acréscimo de 300 litros por segundo) e no Ribeirão Piraí (mais 900 litros por segundo) - ambos abastecem o município de Indaiatuba.

EM ANDAMENTO

Segundo o Saei (Serviço de Água e Esgoto de Indaiatuba), as soluções na cidade estão em andamento. O relatório prevê que a demanda de 641 litros por segundo no município de 2005 aumente para 767 em 2025. De acordo com a assessoria de imprensa do departamento, está em construção uma barragem para armazenar 9 bilhões de litros de água no Ribeirão Piraí. A obra é financiada com R$ 50 mi, fruto do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento). A segunda barragem, no Capivari Mirim, está em projeto e tem previsão de ser construída ainda neste ano, por R$ 30 mi, com capacidade de armazenar 880 milhões de litros de água.

Nova Odessa não conseguiu garantir verba no PAC 2, por isso o município segue na procura por repasses federais ou estaduais para ampliar o abastecimento. A Coden (Companhia de Desenvolvimento) prevê a construção de novas represas no manancial de captação, o Córrego Recanto, mas ainda não há previsão nas obras. “A companhia já tem ciência de que, a longo prazo, o abastecimento público realmente deve necessitar de novas alternativas”, afirmou o diretor-presidente da Coden, Ricardo Ongaro. O aumento de demanda prevista pela ANA no município é dos 122 litros por segundo em 2005 para 158 em 2025.

DESASSOREAMENTO

Em Artur Nogueira, há obras de desassoreamento da represa para ampliar a captação do Ribeirão Boa Vista. “Já há projetos, pois 80% da nossa captação é superficial”, afirmou a diretora de Serviço de Água e Esgotos de Artur Nogueira, Maria Augusta Machado. Em Sumaré, o presidente do (DAE) Departamento de Água e Esgoto, Luiz Eduardo Almança, disse que a ETA 2 (Estação de Tratamento de Água) será duplicada e a ETA 1, ampliada.

A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) administra o sistema em Hortolândia, Itatiba, Monte Mor e Paulínia, mas não se manifestou. Cosmópolis não respondeu.

Fonte: Jornal Todo Dia.

2 comentários:

Anônimo disse...

Pq Cosmópolis num respondeu? Porque sera`????

Anônimo disse...

vai ai evangelista responde pro jornal de americana, ta demorando muito.

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