RESPONDA RÁPIDO: O QUE VOCÊ FARIA COM R$ 110.113,00 NESSE CARNAVAL?

R$ 65.113,00, FURTADO DA TESOURARIA NO CARNAVAL DE 2004 + R$ 45.000,00, DESVIADOS EM FRAUDE DAS GUIAS DE INSS = R$ 110.113,00

Mais um carnaval e Ladrões ou espertalhões levaram a quantia de R$. 110.113 mil, sendo 65,113 mil no Carnaval de 2004, caso que até agora tramita na Justiça local, sem definição. R$ 45.000 mil, desviados através de estornos de pagamentos em guias de INSS junto a uma instituição financeira da cidade. A tragédia de proporção sem precedentes evidenciou a gravíssima situação em que se encontra o trato com o dinheiro público na prefeitura de Cosmópolis. Estamos atônitos com o que aconteceu, mas precisamos mobilizar a sociedade, especialmente os nossos vereadores, para que haja uma ação contundente no sentido de um basta nessa situação. Esse assunto merecia uma CEI (COMISSÃO ESPECIAL DE INQUÉRITO), NA Câmara Municipal, para uma apuração mais próxima da população que paga seus impostos e não merece ver seu dinheiro evaporando sem justificativas convincentes. Se os vereadores tiverem a coragem de mergulhar a fundo nesta caixa de vespeiro, e exigir que sejam feitas todas as apurações, não deixando o caso somente a cargo da policia e da justiça, utilizando do poder que a população lhes deram nas urnas e utilizar de todas as medidas necessárias para que haja os devidos esclarecimentos, e responsabilizações. A população cosmopolense não pode ser penalizada pela irresponsabilidade, pelo descaso e pela imoralidade de alguns que estão à frente da administração, e que, de alguma forma, por motivos que os munícipes ainda não tem o devido conhecimento, vem provocando prejuízos ao município e uma crise de credibilidade sem tamanho, deixando a todos bastante apreensivos.

Quanto em valores teremos que ainda perder para que os vereadores tomem as providências cabíveis? Quem tomará à frente dessa CEI, no sentido de assumir a responsabilidade da crise e propor soluções? Até quando ficaremos assistindo e aguardando que esses valores sejam devolvidos e os responsáveis punidos exemplarmente?

E mais: Embora a justiça esteja apurando os fatos, a lentidão no tramite dos processos, só tem sido prejudicial, uma vez que desde o carnaval de 2004, época do primeiro episódio, ou seja, o furto de R$ 65.113 mil, que até agora a população não conhece o desfeche desse caso. Esperamos que os vereadores não deixe as apurações somente a cargo da justiça, mas que arregace as mangas e resolva o problema, dando à população uma resposta de que ela precisa? Será que os interesses politiqueiros continuarão prevalecendo sobre o interesse público? Temos a impressão que paira uma impotência generalizada de tudo e todos diante da crise que aí está. Os prefeitos petistas cosmopolenses anterior e recente são bons de retórica, fala bonito, mas não age com a energia e com a competência devidas para dar as respostas que precisamos. E então? O que fazer?
Estamos hoje perplexos, indignados e solidarizamo-nos com essa perda para o município. Mas precisamos reagir, construtivamente. Faz-se necessário um movimento cívico, da sociedade cosmopolense, que se erga com o propósito de buscar as soluções e impedir que outras tragédias ocorram em nosso município por conta da ganância, incompetência e desumanização dos imorais? Precisamos de ação coordenada, de soma de esforços, de comprometimento, para que esta situação seja encarada com seriedade e respeito. São dinheiro público em jogo. Não dá mais para protelar as tomadas de decisão, mesmo as mais amargas. Nós não podemos permitir que isso ocorra novamente, sabendo que as falhas podem ser identificadas e corrigidas. Estamos numa hora que urge emergir lideranças que tenham amor ao nosso município, para mobilizar a sociedade, boicotar inclusive os vereadores que não defenderem essa causa, se for preciso, para que se entenda que não se pode mais tratar a população cosmopolense como se fossem apenas objetos descartáveis. Exigimos respeito. Deixamos aqui o apelo a todos os homens e mulheres de boa vontade, aos que têm o poder de decisão, que não se acomodem nem se acovardem nessa hora. Temos que reagir pelo bem de todos.

Ednaldo Luiz Lima - Jornalista - Cosmópolis