Diego recua e não vai mais desapropriar área em Paulínia
Decisão deixa invasores das Granjas Coavi em situação delicada
Claudete Campos - Região Arquivo/TodoDia Imagem
Decisão deixa invasores das Granjas Coavi em situação delicada
Claudete Campos - Região Arquivo/TodoDia Imagem
Diego estava disposto a desapropriar, mas recuou na decisãoO prefeito de Americana, Diego de Nadai (PSDB), recuou e não vai mais desapropriar a área da Coavi Agrícola S.A., as Granjas Coavi, para garantir a permanência de 180 famílias invasoras na localidade e, assim, evitar despejo no dia 10 de fevereiro, por determinação da Justiça do Trabalho. Isso porque não teria garantias do prefeito de Paulínia, José Pavan Júnior (DEM), que executaria infraestrutura na localidade, como água e esgoto, e benfeitorias, como iluminação e asfalto. A informação é do secretário de Negócios Jurídicos de Americana, Cristiano Martins de Carvalho. Com essa nova reviravolta nas negociações entre os dois municípios e Cosmópolis, as famílias já cogitam invadir nova área pública em Paulínia.
O secretário disse que, inicialmente, Diego havia mencionado não ter condições financeiras de desapropriar a área pertencente a Americana para os invasores permanecerem no local. Como Pavan havia assumido compromisso de compensar Americana pela desapropriação, para aplicar em projetos sociais, Diego concordou. Mas a Prefeitura de Paulínia ficaria responsável em urbanizar o bairro, explicou o secretário.
Contudo, em reunião realizada anteontem de manhã, a administração paulinense informou não ser possível executar as obras na área invadida.
O receio de Diego é desapropriar a área e as pessoas continuarem morando em condições inadequadas. “A gente não tem condição de fazer a infraestrutura”, justificou Carvalho.
Além disso, mencionou o secretário, o valor da desapropriação seria de R$ 200 mil, mas, na reunião anteontem, o montante teria sido elevado para R$ 350 mil, além das possibilidades de Americana. “O Diego não pode assumir um problema de Paulínia sem amparo deles na questão financeira”, deixou claro o secretário americananese. O posicionamento de Diego foi informado ontem à assessoria de Pavan.
Com essa postura de Americana, os moradores das granjas voltam à estaca zero. Assim, volta a ameaça de despejo até o dia 10. “O povo está uma fera. Está disposto a invadir uma área pública em Paulínia a qualquer momento”, disse a organizadora do movimento, Vera Lúcia Menezes. Segundo Vera, Pavan “pulou fora o tempo todo” na reunião de anteontem.
Na opinião de Vera, Americana não é responsável pelo problema, porque todos os serviços são prestados por Paulínia. “Isso vai virar uma guerra”, desabafou Vera, ao se referir a tensão entre os invasores. A assessoria de Pavan disse que pretende conversar com Diego para tentar reverter a situação.
O secretário disse que, inicialmente, Diego havia mencionado não ter condições financeiras de desapropriar a área pertencente a Americana para os invasores permanecerem no local. Como Pavan havia assumido compromisso de compensar Americana pela desapropriação, para aplicar em projetos sociais, Diego concordou. Mas a Prefeitura de Paulínia ficaria responsável em urbanizar o bairro, explicou o secretário.
Contudo, em reunião realizada anteontem de manhã, a administração paulinense informou não ser possível executar as obras na área invadida.
O receio de Diego é desapropriar a área e as pessoas continuarem morando em condições inadequadas. “A gente não tem condição de fazer a infraestrutura”, justificou Carvalho.
Além disso, mencionou o secretário, o valor da desapropriação seria de R$ 200 mil, mas, na reunião anteontem, o montante teria sido elevado para R$ 350 mil, além das possibilidades de Americana. “O Diego não pode assumir um problema de Paulínia sem amparo deles na questão financeira”, deixou claro o secretário americananese. O posicionamento de Diego foi informado ontem à assessoria de Pavan.
Com essa postura de Americana, os moradores das granjas voltam à estaca zero. Assim, volta a ameaça de despejo até o dia 10. “O povo está uma fera. Está disposto a invadir uma área pública em Paulínia a qualquer momento”, disse a organizadora do movimento, Vera Lúcia Menezes. Segundo Vera, Pavan “pulou fora o tempo todo” na reunião de anteontem.
Na opinião de Vera, Americana não é responsável pelo problema, porque todos os serviços são prestados por Paulínia. “Isso vai virar uma guerra”, desabafou Vera, ao se referir a tensão entre os invasores. A assessoria de Pavan disse que pretende conversar com Diego para tentar reverter a situação.
2 comentários:
como fica o dr antonio nessa situação ele não tem autoridade para resolver o problema desses moradores da granja coavi?
Esses prefeitos precisam decidir logo o que fazem para ajudar os moradores da granja Coave. Eles são pais de famílias que só querem um pedacinho de terra para criarem seus filhos. Muitos deles nasceram em Paulínia e contribuiram para a construção e enrriquecimento dessa. E agora prefeitos? vão dar o que é deles por merecimentos e direito ou vão ficar jogando a peteca um para o outro? Para com isso Pavan, e a cidade feliz, que é tão rica? Já se esqueceu que foram eles que ajudaram a te eleger?
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