Cosmópolis tem a pior solução para lixo em toda RMC
Inventário realizado pela Cetesb indica melhora na destinação dos dejetos domésticos em quase todas as cidades da região
Maria Teresa Costa
Maria Teresa Costa
DA AGÊNCIA ANHANGÜERA - Jornal Correio Popular - Campinas/SP.
Melhorou, e muito, a disposição do lixo domiciliar na Região Metropolitana de Campinas (RMC), segundo o Inventário Estadual de Resíduos Sólidos de 2007, divulgado pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb). O mau exemplo da região é Cosmópolis, que tem aterro em condições inadequadas, mantendo as 20 toneladas coletadas diariamente a céu aberto, comprometendo o solo e água subterrânea. Ali, catadores se misturam aos urubus na busca pela sobrevivência. Na RMC são coletadas 1,58 mil toneladas de lixo doméstico por dia. O prefeito de Cosmópolis, José Pivatto (PT), informou que espera ter, até o final do ano, a licença de instalação (LI) emitida pela Cetesb, para poder instalar um novo aterro na cidade, em condições adequadas. A Cetesb, segundo o prefeito informou por meio de sua assessoria, já deu o aval para uma área de 40 mil metros quadrados, ao lado do atual lixão, para que o novo aterro seja construído. Na semana passada, ele esteve no Ministério Público (MP) pedindo um prazo de 120 a 150 dias para contratar a empresa que fará o transporte e a disposição do lixo no novo aterro. Ainda não houve resposta. No final do ano passado, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente publicou uma resolução no Diário Oficial do Estado (DO) definindo prazos para que as cidades que ainda mantêm lixões se adequarem, sob pena de terem seus depósitos de lixo interditados. Cosmópolis foi intimada a apresentar um cronograma de implantação do aterro e firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Cetesb, se comprometendo a resolver a situação. O prazo venceu em março. O cronograma foi apresentado, mais não foi firmado o TAC, o que acontecerá, segundo a assessoria do prefeito, assim que sair a licença de instalação. No último inventário de 2006, a cidade de Pedreira também aparecia como o mau exemplo da RMC na forma de cuidar do lixo doméstico da cidade. No ano passado, no entanto, o município conseguiu implantar um novo aterro com condições adequadas. Mas Cosmópolis continua agredindo o meio ambiente. A demora na solução, segundo a assessoria, ocorreu em função da dificuldade de definir uma área para abrigar o aterro. As áreas escolhidas não eram aceitas pela Cetesb. O atual aterro não tem licenciamento e foi construído sem obedecer às determinações da Cetesb. Apesar disso, segundo a Prefeitura, o lixo que lá está sendo depositado vem recebendo tratamento de aterro sanitário. Dez municípios utilizam o aterro sanitário de Paulínia. Das 19 cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC), dez estão enviando o lixo doméstico para o aterro sanitário de Paulínia, considerado modelo na destinação final do lixo. Mas o custo do transporte, principalmente, está encarecendo muito o orçamento das cidades. Seis delas decidiram se unir em um consórcio para a destinação final do lixo com a proposta de constituir parceria com uma empresa que implante uma usina de processamento e transformação do lixo em substituição aos aterros sanitários. Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa, Monte Mor, Sumaré e Hortolândia querem transformar lixo em dinheiro. Previsão inicial indica necessidade de investimentos de R$ 65 milhões, que seriam realizados pela iniciativa privada. As seis cidades produzem, segundo inventário da Cetesb 494,2 mil toneladas diárias de lixo. A implantação de usinas possibilita a transformação do lixo doméstico, hospitalar e de entulhos de construção em produtos cuja comercialização trará ganhos financeiros às cidades com a produção, por exemplo, de energia elétrica, vapor e gás carbônico de alta pureza. A formalização do consórcio está seguindo um caminho burocrático que implicará na convocação dos prefeitos para constituir a diretoria plena — já foi escolhido presidente o prefeito de Americana, Eric Hetzl Júnior (PDT) — aprovação do estatuto, registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Depois dessa etapa, será necessário que as seis cidades unifiquem suas leis que tratam da destinação dos resíduos domiciliares, sólidos, de saúde e industrial. Uma minuta está pronta para ser submetida às prefeituras. Segundo os prefeitos, há grupos interessados em implantar a usina de tratamento e destinação do lixo. Um desses grupos é da cidade americana de Maryland, que trabalha na reciclagem completa do lixo. Prefeitos da RMC estiveram visitando o sistema no ano passado. Desde então, por duas vezes, grupos daquele estado estiveram na região avaliando a implantação do sistema. (MTC/AAN)
Nota: Lembre-se que nos últimos anos arrecadaram MEIO BILHÃO DE REAIS e há 16 anos de governo petista nada fizeram para reverter essa vergonhosa situação. Com isso cada vez mais há a degradação do solo, das águas subterrâneas, da gruta e do próprio Rio Jaguari, sempre em grave prejuízo de milhões de habitantes de outras cidades inclusive. Uma coisa é certa. Pode demorar um pouco, mas NADA ficará IMPUNE.
9 comentários:
o CORREIO POPULAR tá dizendo que o mau exemplo vem de Cosmópolis, mas o pivatto num disse que aqui é cidade modelo??? KKKKKKKK Eta prefeitinho fraco e ainda acha que o povo é bobo.
Mais só falam de cosmópolis é um lixo e um esgoto.
vai vota nesses caras. tai o belo resultado...
O prefeito já tá conhecido na rmc como o zé do lixão ou o zé do esgoto.
Migueis e galera da ong aquarius rebatam tudo o que eles disserem. A verdade está com a ONG AQUÁRIUS. Parabens pelo jornal. Adoramos.
Mais esse prefeito nao toma jeito. Só envergonhando a cidade na mídia. Ainda que graças a sua administração Cosmópolis é cidade modelo. Karakas...
SABE QUANDO O PIVATTO RECUPERA A AREA DO LIXAO E DA GRUTA- NUNCA.
E o dr antonio tambem nao tem competencia pra resolver esse problema.
esses caras não tem sensibilidade para com o meio ambiente.
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