7.5.10

Basf está autorizada a retirar resíduos do Aterro Mantovani


MP e Cetesb autorizaram a Basf a retirar de resíduos do Aterro Mantovani

A partir da terceira semana de maio a Basf está autorizada a retirar os resíduos das áreas dos Aterros Mantovani e Cetrin, ambos em Santo Antonio de Posse. O documento que autoriza a retirada dos resíduos foi divulgado nesta quinta-feira (7) pelo Ministério Público e a Cetesb. A Basf é a primeira empresa a fazer um acordo individual para retirar o material acumulado no Aterro.

Como vai ser a retirada

A Basf ainda precisa informar oficialmente ao Ministério Público e Cetesb sobre o dia em que começam a fazer a retirada de resíduos. A decisão divulgada ontem (6) determina apenas o prazo que a empresa tem para começar a retirar o material. Os trabalhos devem começar entre os dias 10 e 17 de maio.

Os resíduos vão ser encaminhados para a sede da Basf, no Vale do Paraíba, e para um aterro em Tremembé.

A retirada de resíduos do Aterro Mantovani começou em 2001, quando foi assinado um acordo entre as empresas que utilizavam o aterro e a Cetesb, Ministério Público Estadual e Federal. Recentemente a Basf saiu desde acordo e começou a negociar com o MP e a Cetesb uma liberação para fazer a retirada dos resíduos. Com o novo acordo, o Aterro Mantovani passa a ter duas ações de retirada de resíduos.

Entenda o caso:

Em maio de 2001 a Cetesb constatou que a água subterrânea do poço do sítio Santa Adélia foi contaminado. Tanto o Aterro Industrial Mantovani SC Ltda, quanto a Sanofi-Synthelabo Ltda, de Cosmópolis, foram multados pela Cetesb. As outras 58 empresas que utilizaram o aterro até 1987 foram advertidas pela agência ambiental paulista.

A contaminação no solo do Aterro Mantovani foi detectada em 2004. Na época foi confirmanda a presença de metais e resíduos perigosos no solo, além de borras de óleo na área. a partir disso a cetesb assinou um termo de ajustamento de conduto para recuperar a área.

Em maio de 2007 começou a retirada de resíduos do aterro mantovani, mas desde então nenhuma empresa tinha conseguido permissão para encaminhar os resíduos para outra área, então tudo ficava acumulado em valas.

Em setembro de 2009 um termo de ajustamento de conduta foi firmado entre o Ministério Público Federal, a Procuradoria da República no Estado de São Paulo e a Prefeitura de Santo Antonio de Posse. O TAC obrigou a administração municipal a interditar uma das áreas próximas ao Aterro Mantovani, dentro do Sítio Pirapitingui.
Fonte: EPTV

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