4.3.09

AUMENTA NÚMERO DE ÁREAS CONTAMINADAS NA RMC.

(Alessandra Campos) - Jornal Todo Dia.
A Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) detectou nove casos novos de áreas contaminadas na RMC (Região Metropolitana de Campinas). O último levantamento aponta que o total de áreas com contaminação passou de 172 em 2007 para 181 no ano passado. Campinas teve 91 casos notificados, o maior número entre os municípios, e em Paulínia foi verificado o único registro de acidente com produtos químicos.
O relatório confirma que os postos de combustíveis registram o maior número de problemas de contaminação. Foram 112 casos em toda região. Em seguida, aparecem as atividades industriais com 39 registros, seguidas do setor comercial com 22 notificações; sete casos de instalações para destinação de resíduos e um único caso de acidente envolvendo produtos químicos e fontes de contaminação de origem desconhecida.
Em Campinas o número de casos de contaminação aumentou de 86 em 2007 para 91 no ano passado, 72 dos casos referem-se a problemas com postos de combustível. Do total verificado em Campinas, 13 remediações estão em andamento. Paulínia, um dos municípios da RMC com sérios problemas de contaminação de solo, registrou 35 casos, duas áreas a mais que em 2007, e 17 remediações.
Sumaré teve 11 casos apontados, um a mais que em 2007. Em Pedreira, foram nove registros; oito, em Americana; sete em Cosmópolis; quatro em Hortolândia e em Santa Bárbara d’Oeste; três em Santo Antonio de Posse e em Jaguariúna; dois em Artur Nogueira e um em Nova Odessa, Holambra, Engenheiro Coelho e Monte Mor.
Segundo o gerente regional da Cetesb de Americana, Antonio Salomão Júnior, os postos de combustível têm sido a principal fonte de contaminação em todo o Estado de São Paulo. Salomão explicou que quando é emitido o licenciamento, o proprietário do posto deve apresentar uma investigação preliminar que vai apontar se existe ou não contaminação da área.
Se for confirmada a contaminação, a companhia aplica advertência ou multa se houver riscos à saúde da população. “De imediato, exigimos que o proprietário cesse a fonte de contaminação e remova o produto contaminante do solo”, declarou. Na etapa seguinte, o proprietário tem que apresentar uma investigação detalhada que confirma o tamanho da pluma de contaminação, as medidas de remediação e o cronograma de serviços para solucionar o problema.
O gerente declarou que os municípios também são responsáveis pelos problemas de contaminação. “Em muitos casos o município libera ou renova o alvará de funcionamento sem consultar a Cetesb”, contou. Salomão revelou que no último ano o número de consultas à Cetesb realizadas por prefeituras diminuiu bastante. “A integração entre os órgaos é essencial para evitarmos o surgimento de novas áreas contaminadas”, afirmou.

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