CRÍTICAS, SUGESTÕES OU DENÚNCIAS: ong_aquarius@yahoo.com
30.6.13
29.6.13
28.6.13
MANIFESTAÇÃO CONTRA TARIFA DO PEDÁGIO INTERDITA RODOVIA EM COSMÓPOLIS, SP
Rodovia é bloqueada com pneus e, no detalhe, cabine é incendiada por ativistas
(Foto: Helen Saconni / EPTV)
Um grupo de manifestantes, que protesta contra o valor da tarifa do pedágio, fechou na manhã desta sexta-feira (28) a Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332), entre Cosmópolis (SP) e Paulínia (SP). Segundo informações da Polícia Rodoviária, o trânsito foi interrompido nos dois sentidos. Três cabines do pedágio foram incendiadas no protesto que teve início às 5h40, de acordo com a reportagem da EPTV. A concessionária que administra o trecho nega.
Os manifestantes bloquearam a passagem de veículos na praça de cobrança da rodovia, cujo pedágio é de R$ 6,20 (carro) e de R$ 3,10 (motocicletas), na altura do quilômetro 135. O grupo pede redução para R$ 3 da tarifa. Eles atearam fogo em pneus pela manhã, por volta das 7h, e depois destruíram as cabines de pedágio. A cobrança está suspensa, segundo informou a concessionária Rota das Bandeiras, que administra o trecho.
Atualização da concessionária, às 11h, é de que há três quilômetros de congestionamento na pista no sentido Mogi Guaçu (SP); e de cinco quilômetros no sentido de Campinas (SP). Há um desvio no quilômetro 132 para quem vai a Mogi Guaçu e outro no quilômetro 145 para quem vai a Campinas. A concessionária informa ainda que os funcionários foram retirados do local às 7h e que o grupo de manifestantes ainda permanece no pedágio, às 12h30.
A concessionária informa que, às 10h30, um manifestante ateou fogo na cadeira de uma das cabines que estavam na praça de pedágio, mas o foco de incêndio foi controlado. "Nenhuma cabine foi incendiada", afirmou a empresa em nota.
Confusão pela manhã
Segundo a concessionária, os manifestantes bloquearam a pista sentido Campinas por volta das 7h e depois, às 6h45, fizeram o bloqueio da pista no sentido de Artur Nogueira. Depois, o grupo caminhou em direção à praça de pedágio Paulínia A, no quilômetro 135 da rodovia, em Paulínia.
Segundo a concessionária, os manifestantes bloquearam a pista sentido Campinas por volta das 7h e depois, às 6h45, fizeram o bloqueio da pista no sentido de Artur Nogueira. Depois, o grupo caminhou em direção à praça de pedágio Paulínia A, no quilômetro 135 da rodovia, em Paulínia.
"Foi nesse trajeto que os manifestantes deixaram um rastro de destruição e vandalizaram todas as placas de sinalização da rodovia", afirmou a Rota das Bandeiras por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa. Às 7h30 a praça foi invadida pelos manifestantes que destruíram censores e câmeras, roubaram e atearam fogo em cones e barreiras plásticas, diz a empresa.
A Rota das Bandeiras informa ainda que também houve pichações, tanto na praça quanto no pavimento da rodovia, inclusive com referências a uma organização criminosa. A reportagem apurou que cancelas foram quebradas e cabine foram apedrejadas pelos manifestantes.
Cabines de pedágio na SP-332 são queimadas
durante manifestação (Foto: Helen Sacconi/EPTV )
durante manifestação (Foto: Helen Sacconi/EPTV )
Desvio no trânsito
Um desvio foi feito no quilômetro 143 da pista para quem seguia no sentido de Cosmópolis pela manhã desta sexta-feira.
Um desvio foi feito no quilômetro 143 da pista para quem seguia no sentido de Cosmópolis pela manhã desta sexta-feira.
Apesar do desvio, o congestionamento por volta das 7h foi de cinco quilômetros. Quinze minutos depois, o trânsito foi liberado neste sentido. No sentido de Paulínia ainda há opção de caminho para evitar o bloqueio. O congestionamento era de um quilômetro por volta das 8h desta sexta.
Outra entrada da cidade, feita pela Rodovia João Herrmann Neto (SP-133), que liga o município à Rodovia Anhanguera (SP-330), também foi bloqueada de manhã. Um ônibus foi colocado na via pelos manifestantes para impedir a passagem de veículos. A Polícia Militar foi acionada e seguiu para o local. A única alternativa para entrar ou sair da cidade é por Jaguariúna (SP).
Manifestante detido
Um manifestante foi detido, segundo a reportagem da EPTV
Fonte: EPTV
Um manifestante foi detido, segundo a reportagem da EPTV
Fonte: EPTV
24.6.13
21.6.13
19.6.13
18.6.13
11.6.13
Juíza de Paulínia cassa Pavan Jr. por uso de jornais em campanha eleitoral
Magistrada ainda declarou a inelegibilidade dele por 8 anos; cabe recurso. Decisão é a segunda desfavorável ao atual prefeito da cidade em 20 dias
A juíza eleitoral de Paulínia (SP) Marcia Yoshie Ishikawa cassou, em decisão divulgada nesta terça-feira (11), o diploma de prefeito de José Pavan Junior (PSB) e da vice Vanda Camargo (PSDB) por uso indevido de jornais locais durante a campanha de reeleição feita pelo pessebista em 2012. Na decisão, a magistrada ainda declara a inelegibilidade de ambos por oito anos. Cabe recurso.
A decisão é a segunda desfavorável a Pavan em 20 dias. No fim de maio, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou Edson Moura Júnior (PMDB) a assumir a Prefeitura de Paulínia. O peemedebista foi o candidato mais bem votado nas eleições do ano passado, mas estava com a candidatura indeferida. Contudo, os ministros de Brasília o liberaram e ele substituirá o pessebista.
Uso de jornais
Na decisão, a juíza afirma que houve intensa propaganda elogiosa a Pavan Junior, e à administração dele frente à Prefeitura, em dois jornais da cidade. Além disso, de acordo com a magistrada, as publicações faziam críticas ao principal concorrente do pessebista nas eleições.
A magistrada argumenta que pela leitura das matérias constata-se que houve jornalismo propositalmente tendencioso. Além disso, ela cita que alguns textos foram redigidos em primeira pessoa, como se o próprio Pavan Junior estivesse conversando diretamente com os eleitores.
No texto, a juíza classifica como "inócua" a alegação da defesa de que Pavan Junior e Vanda não têm qualquer responsabilidade pela veiculação das matérias. Segundo ela, pela "jurisprudência do E. Tribunal Superior Eleitoral, 'pode vir a ser configurado o abuso de poder mesmo sem ter havido participação do candidato beneficiado, se evidente a potencialidade de influência no pleito".
O G1 tentou falar com o advogado de Pavan, mas ele não retornou as ligações até a publicação desta matéria.
Decisão do TSE
Com a decisão do TSE favorável a Moura Júnior no fim de maio, Pavan terá de deixar a Prefeitura independentemente da sentença sobre o uso indevido dos jornais. Contudo não há data definida para isso ocorrer. A substituição depende da publicação do acórdão da corte de Brasília no Diário da Justiça e, até esta terça-feira, isso não aconteceu.
No mais recente despacho do processo no TSE, do dia 4 de junho, a informação é que o acórdão está em fase de digitação. Após a publicação, haverá a recontagem de votos das eleições de 2012 para formalizar a vitória de Moura Júnior.
Eleição
Moura Júnior foi o mais bem votado nas eleições, com 41% dos votos válidos. Em segundo lugar ficou Pavan, com 35%. Após a candidatura do peemedebista ser indeferida, Pavan foi diplomado prefeito de Paulínia e tomou posse no dia 1º de janeiro sem saber se cumpriria os quatro anos de mandato.
Uso de jornais
Na decisão, a juíza afirma que houve intensa propaganda elogiosa a Pavan Junior, e à administração dele frente à Prefeitura, em dois jornais da cidade. Além disso, de acordo com a magistrada, as publicações faziam críticas ao principal concorrente do pessebista nas eleições.
A magistrada argumenta que pela leitura das matérias constata-se que houve jornalismo propositalmente tendencioso. Além disso, ela cita que alguns textos foram redigidos em primeira pessoa, como se o próprio Pavan Junior estivesse conversando diretamente com os eleitores.
No texto, a juíza classifica como "inócua" a alegação da defesa de que Pavan Junior e Vanda não têm qualquer responsabilidade pela veiculação das matérias. Segundo ela, pela "jurisprudência do E. Tribunal Superior Eleitoral, 'pode vir a ser configurado o abuso de poder mesmo sem ter havido participação do candidato beneficiado, se evidente a potencialidade de influência no pleito".
O G1 tentou falar com o advogado de Pavan, mas ele não retornou as ligações até a publicação desta matéria.
Decisão do TSE
Com a decisão do TSE favorável a Moura Júnior no fim de maio, Pavan terá de deixar a Prefeitura independentemente da sentença sobre o uso indevido dos jornais. Contudo não há data definida para isso ocorrer. A substituição depende da publicação do acórdão da corte de Brasília no Diário da Justiça e, até esta terça-feira, isso não aconteceu.
No mais recente despacho do processo no TSE, do dia 4 de junho, a informação é que o acórdão está em fase de digitação. Após a publicação, haverá a recontagem de votos das eleições de 2012 para formalizar a vitória de Moura Júnior.
Eleição
Moura Júnior foi o mais bem votado nas eleições, com 41% dos votos válidos. Em segundo lugar ficou Pavan, com 35%. Após a candidatura do peemedebista ser indeferida, Pavan foi diplomado prefeito de Paulínia e tomou posse no dia 1º de janeiro sem saber se cumpriria os quatro anos de mandato.
Do G1 Campinas e Região
8.6.13
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