Foto: Gustavo Tilio/Especial para AAN
Após explosão, cilindro de gás voou e fez rombo no chão de escola
Após explosão, cilindro de gás voou e fez rombo no chão de escola
Dois homens morreram e três ficaram feridos após a explosão de um cilindro de
gás, em uma caldeiraria no Jardim das Andorinhas, área industrial de Cosmópolis,
nesta quarta-feira (8). As vítimas fatais são o operador de máquinas Luiz
Fernando de Freitas, 23 anos, e o programador Marcelo Mendonça, 25 anos, que
faziam manutenção em uma máquina da VLC Sistemas de Filtração e Sedimentação,
quando ocorreu o acidente. Não houve incêndio, mas paredes internas ficaram
danificadas e a empresa foi interditada pela Defesa Civil.
Segundo o delegado da cidade, Fernando Periolo, a máquina de corte de aço usa três tipos de gases para funcionar, que são nitrogênio, acetileno e oxigênio. Ainda não se sabe qual dos cilindros explodiu e se o defeito foi nele ou na máquina. Não houve troca de cilindro e a empresa nega que tenha ocorrido vazamento. "Fato é que o equipamento não funcionava desde a noite anterior, precisava de manutenção e eles foram concertar" , diz. "Mas um dos proprietários garantiu que ambos funcionários eram bem capacitados, trabalhavam lá a cerca de 2 anos diretamente com esta máquina, que é complexa, nova e cara."
De acordo com o sargento do Corpo de Bombeiros de Paulínia, que atendeu a ocorrência, a máquina ficava em uma espécie de corredor e o impacto da explosão lançou os corpos e destruiu as paredes de concreto. Os mortos ficaram dilacerados e soterrados. Os outros três funcionários estavam do outro lado da parede e sofreram cortes superficiais, causados pelos destroços, e foram encaminhados ao Pronto-Socorro de Cosmópolis, medicados e liberados no início da tarde. "A área mais confinada minimizou o acidente" , fala. "Se o ambiente fosse aberto, com mais funcionários, certamente o estrago seria maior."
O caldeireiro Edson Luís Costa, 45 anos, conta que cerca de 40 pessoas trabalhavam no momento da explosão e que sentiu o impacto. "Eu estava há 20 metros e senti aquele ar gelado", comenta. "Ninguém sabe porquê explodiu, mas certamente foi uma fatalidade. Trabalho aqui há 10 anos e a empresa é boa na parte de segurança." A VLC, que atua nos ramos de mineração. Siderurgia, açúcar, etanol, energia, saneamento, entre outros, foi procurada, mas nenhum responsável quis comentar o caso no local do acidente. A reportagem ainda tentou entrar em contato por telefone, mas não recebeu retorno.
Segundo o delegado da cidade, Fernando Periolo, a máquina de corte de aço usa três tipos de gases para funcionar, que são nitrogênio, acetileno e oxigênio. Ainda não se sabe qual dos cilindros explodiu e se o defeito foi nele ou na máquina. Não houve troca de cilindro e a empresa nega que tenha ocorrido vazamento. "Fato é que o equipamento não funcionava desde a noite anterior, precisava de manutenção e eles foram concertar" , diz. "Mas um dos proprietários garantiu que ambos funcionários eram bem capacitados, trabalhavam lá a cerca de 2 anos diretamente com esta máquina, que é complexa, nova e cara."
De acordo com o sargento do Corpo de Bombeiros de Paulínia, que atendeu a ocorrência, a máquina ficava em uma espécie de corredor e o impacto da explosão lançou os corpos e destruiu as paredes de concreto. Os mortos ficaram dilacerados e soterrados. Os outros três funcionários estavam do outro lado da parede e sofreram cortes superficiais, causados pelos destroços, e foram encaminhados ao Pronto-Socorro de Cosmópolis, medicados e liberados no início da tarde. "A área mais confinada minimizou o acidente" , fala. "Se o ambiente fosse aberto, com mais funcionários, certamente o estrago seria maior."
O caldeireiro Edson Luís Costa, 45 anos, conta que cerca de 40 pessoas trabalhavam no momento da explosão e que sentiu o impacto. "Eu estava há 20 metros e senti aquele ar gelado", comenta. "Ninguém sabe porquê explodiu, mas certamente foi uma fatalidade. Trabalho aqui há 10 anos e a empresa é boa na parte de segurança." A VLC, que atua nos ramos de mineração. Siderurgia, açúcar, etanol, energia, saneamento, entre outros, foi procurada, mas nenhum responsável quis comentar o caso no local do acidente. A reportagem ainda tentou entrar em contato por telefone, mas não recebeu retorno.
Investigação
A Polícia Civil já instaurou inquérito de homicídio culposo, sem intenção de matar, para investigar as circunstâncias do acidente. A perícia esteve no local, mas, segundo o delegado, será necessário um laudo do núcleo de engenharia do Instituto de Criminalística (IC), que deveria ocorrer até a manhã desta quinta-feira (9). "Se for constatado um defeito no cilindro, a empresa fabricante também será acionada" , informa. A Defesa Civil de Cosmópolis também aguarda perícias do engenheiro da Prefeitura e da empresa para liberar a retomada das atividades na VLC.
A Polícia Civil já instaurou inquérito de homicídio culposo, sem intenção de matar, para investigar as circunstâncias do acidente. A perícia esteve no local, mas, segundo o delegado, será necessário um laudo do núcleo de engenharia do Instituto de Criminalística (IC), que deveria ocorrer até a manhã desta quinta-feira (9). "Se for constatado um defeito no cilindro, a empresa fabricante também será acionada" , informa. A Defesa Civil de Cosmópolis também aguarda perícias do engenheiro da Prefeitura e da empresa para liberar a retomada das atividades na VLC.
Susto na escola
Parte do cilindro que explodiu na caldeiraria VLC voou por cerca de 150
metros, por cima da escola municipal infantil Professora Odília Amaral Botther e
abriu um buraco na calçada em frente ao pontão de entrada. Segundo vizinhos, as
crianças correram assustadas e algumas chegaram a pular o alambrado, na
tentativa de fugir.
O casal de autônomos Luciano Souza, 49 anos e Maria Emília de Lima, 49 anos, contam que ouviram a explosão e saíram na rua para ver o que havia ocorrido. "Tinha criança no pátio, no intervalo e dizem que até o prato de comida pulou da mesa" , conta Maria. "As professoras pediam para não entrarem em pânico." Souza ligou para a ambulância para avisar do acidente. "O barulho foi alto e subiu muito pó branco" , lembra. "Dava para imaginar que havia feridos lá dentro."
O estudante Felipe Rodrigo da Silva, 11 anos, afirma que duas portas de sala de aula racharam. "Eu estava bebendo água e tomei um susto tão grande que quase engasguei" , diz. "As meninas começaram a chorar e todos correram para fora."
As aulas foram suspensas e o órgão aguardava uma posição da Defesa Civil por escrito, garantindo que não há riscos para alunos e funcionários, para retomar as aulas.
O casal de autônomos Luciano Souza, 49 anos e Maria Emília de Lima, 49 anos, contam que ouviram a explosão e saíram na rua para ver o que havia ocorrido. "Tinha criança no pátio, no intervalo e dizem que até o prato de comida pulou da mesa" , conta Maria. "As professoras pediam para não entrarem em pânico." Souza ligou para a ambulância para avisar do acidente. "O barulho foi alto e subiu muito pó branco" , lembra. "Dava para imaginar que havia feridos lá dentro."
O estudante Felipe Rodrigo da Silva, 11 anos, afirma que duas portas de sala de aula racharam. "Eu estava bebendo água e tomei um susto tão grande que quase engasguei" , diz. "As meninas começaram a chorar e todos correram para fora."
As aulas foram suspensas e o órgão aguardava uma posição da Defesa Civil por escrito, garantindo que não há riscos para alunos e funcionários, para retomar as aulas.
Fonte: RAC
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